domingo, 8 de maio de 2011

C Ú M P L I C E S



Culpados ou inocentes; quem poderá nos julgar?

Um dia O Mestre falou: –Atire a primeira pedra!


Mas quem não tiver pecado: Apenas quem não errou!


Pesaram as consciências... Pedras ficaram nas mãos.


Ligados por nossas falhas, que nos fazem tão comuns,


Igualmente tão errados; companheiros coniventes,


Cúmplices dos mesmos crimes, das fraquezas da existência,


Iguais e tão diferentes... Gerais e tão singulares.


Das escolhas que fazemos, desconfiança e temores,


Até o arrependimento pelos atos cometidos.


Devemos cumplicidade, juntos entre o Bem e o Mal,


E aguardarmos A Verdade: –Nós no Juízo Final!


* * *


©Marks 2008 – 29’02
ESPAÇOS (Passos desiguais)


Pessoas passam,

Em diferentes passos;

Lentos, apressados.

Transeuntes... Indiferentes.

Completos... Metropolitanos.

Concretos... Humanos...

Ritmos incomuns,

Separados e unidos.

Dividindo e disputando...

... Espaços...

Ora aqui, ora ali...

Formando um passo em comum.

Ora, todos por um...

Ora, cada um por si!


* * *
©Marks